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St. Vladimir está em risco no primeiro trailer de Vampire Academy

Estávamos algum tempo sem atualizações da nova adaptação de Vampire Academy, produzida pela Peacock. Mas agora várias novidades foram disponibilizadas de uma vez.

Foi liberado o primeiro trailer completo da série e ficou claro que a produção tentará ser bem parecida com o primeiro livro da saga. A estreia oficial também foi confirmada para 15 de setembro nos EUA (via streaming da Peacock) e segue sem data de estreia oficial no Brasil. As produções da Peacock não tem um streaming oficial para transmissão no Brasil, sendo várias delas distribuidas pela Netflix, Globoplay, Star+ e HBO Max. A primeira temporada terá 10 episódios com duração por volta de 1 hora.

Na trama, Lissa Dragomir e Rose Hathaway são amigas na escola de vampiros São Vladimir. Lissa é a princesa da família real da alta classe dos Moroi e Rose é uma meio vampira, meio humana (dampira) que deve ser tornar sua guardiã. Pressentindo uma grande perigo ambas fogem da academia e passam escondidas por dois anos, até que são capturadas. Ao retornarem para a classe vão precisar tanto se readequar ao convício estudantil e as futilidades de outros alunos da alta casta, quanto se protegerem do perigo pressentido.

Em 2014, o livro 1 da série ganhou uma adaptação para os cinemas que foi mal recebida pela crítica. Com baixa bilheteria nos EUA, a estreia no Brasil foi cancelada, indo direto para o Home Video.

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Feira Pan Amazônica do livro está de volta ao Hangar

O Governo do Estado do Pará anunciou a programação da 25ª Feira Pan Amazônica do Livro, que voltará a ser realizada no Hangar Centro de Convenções. O evento não ocorreu em 2020 devido a pandemia do coronavírus e em 2021 teve uma versão limitada realizada no Mangueirinho.

Em 2022, a 25ª edição do evento, além de voltar ao local tradicional, também promete grandes atrações e homenagens. Dona Onete e Edyr Proença serão os homenageados da vez. A programação se dividirá entre atrações literárias, bate papos e um grande foco em atrações musicais. A programação completa pode ser vista aqui, mas vamos destacar algumas atrações nos próximos dias.

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Resenha – Heróis de Novigrath – Roberta Spindler

Queria ler algo que misturasse games, fantasia e uma pitada de ficção científica? Esse é o livro da vez! Heróis de Novigrath foi lançado em 2018. Li na época e terminei na véspera da sessão de autógrafos com a Roberta. Relendo em 2022 o livro envelheceu perfeitamente, como um bom vinho!

Eu sou gamer, então de cara, ver um livro misturando fantasia, e-sports e os MOBA’s (Multiplayer Online Battle Arena, games como League of Legends e DOTA) que estavam um pouco mais em voga na época do lançamento, já me animou bastante. Sou fã também dos livros da Roberta. Desde lá atrás li Contos de Meigan: A Fúria dos Cartagos, li A Torre Acima do Véu e também já parei pra procurar todos os contos dela disponíveis na Amazon e em coletâneas. Estava formado o cenário para um ótimo livro.

No trama conhecemos Heróis de Novigrath, uma febre mundial dos e-sports que arrebata multidões, tanto para jogar quando para assistir os campeonatos. O que ninguém sabe (e o personagem em destaque, Pedro, está para descobrir) é que toda essa paixão e, de certa forma, até fanatismo, está alimentando o universo do game fazendo-o se tornar cada vez mais real (numa coisa meio Deuses Americanos).

Somos apresentados, a seis personagens principais, cada um com sua história, desenvolvimento e interligação com a trama principal, existindo inicialmente um destaque para Pedro: jogador que fracassou na carreira e hoje ele vive de bicos e de algumas lives. Até que ele recebe a visita de Yeng Xiao, seu personagem preferido do game que lhe explica que Novigrath e o mundo real estão se interligando graças a paixão pelo jogo, e que vê em Pedro seu representante para defender o clã dos Defensores de Lumnia (uma das facções do game). Pedro agora deve juntar sua equipe e lutar para defender o mundo real e seu clã.

A primeira coisa que você deve saber sobre o texto é: por mais que você desconheça completamente sobre o universo de vídeo games, o livro vai funcionar da mesma forma. Uma coisa que a Roberta soube fazer muito bem foi situar o leitor no universo que ela está apresentando. Logo no início ela gasta (ou investe?) algumas páginas para demonstrar exatamente como funciona o game, apresentar os heróis e as dinâmicas. Pra quem já é mais familiarizado com e-sports a descrição pode soar um tanto estranha, mas ela é foco apenas no começo do livro.

Destaque para os personagens: apresentar e desenvolver 6 heróis diferentes e diversos em pouco menos de 300 páginas não era um trabalho fácil e a autora faz com maestria. Melhor ainda é o próprio Pedro que funciona quase como o Nick Fury da vez juntando seus próprios vingadores. Aliás, como o livro se passa no Brasil, também é natural uma boa diversidade de personagens: o livro tem grande representatividade entre variadas etnias, orientações sexuais e gêneros e isso funciona em alguma partes como motor da trama.

Se for para criticar algo, talvez seja a progressão dos primeiros capítulos. O início é mais lento, mas nada que prejudique a obra, até porque a Roberta tem um estilo de repentinamente fazer a trama sair da primeira para a quinta marcha. Então se você começar a leitura e achar devagar, aproveite e respire… é possível que na próxima página tudo esteja virado de cabeça para baixo.

Em resumo, o livro é uma fantasia urbana, focada em games que promete ótimos personagens, representatividade e grandes viradas de trama. É um ótimo exemplar do gênero e com certeza tem que estar na prateleira de qualquer fã do gênero de fantasia.

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Heróis de Novigrath é mais do que um jogo de computador. É um esporte. Uma paixão mundial que atrai milhões de torcedores fanáticos para estádios, banca equipes famosas e leva seus jogadores do chão ao topo — e vice-versa. Pedro sabe bem como uma carreira pode desabar de uma hora para a outra. Heróis de Novigrath ainda é seu grande amor, mas seus dias de glória terminaram.
Ou é o que ele pensa, até receber a visita de Yeng Xiao — seu herói favorito do game. Quando o guerreiro se materializa em sua casa, Pedro acha que perdeu o juízo, mas a verdade é que HdN é mais real do que ele poderia imaginar. Ao redor do mundo, jogadores alimentam o game com sua paixão e, sem saber, com sua energia vital. Agora, os monstros da terra de Novigrath estão a um passo de invadir o nosso mundo, e os Defensores de Lumnia precisam de um time que possa restaurar a força do lado dos heróis.
Pedro já deixou que sua ambição o derrubasse uma vez, mas Xiao tem certeza de que ele é a pessoa certa para montar o novo time. Por todo o país, cinco jovens mal imaginam a missão que os aguarda. Heróis de Novigrath é muito mais do que um jogo — é o futuro de todos eles.

Quer saber mais sobre a autora? Já a entrevistamos no podcast!

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Resenha – Lightyear

História clássica do herói perdido no tempo está (vejam só) perdida no tempo.

Toy Story é talvez a franquia mais bem estabelecida da Pixar, desde seu lançamento. Acumulando uma trilogia perfeita, um quarto filme bem do seu mais ou menos e vários curtas geniais, muito já acreditavam que franquia não tinha mais como ser aproveitada. A Pixar então resolveu por isso a prova desenvolvendo um spin off de Buzz Lightyer que representaria o filme que Andy assistiu lá em 1995 e o fez se apaixonar pelo brinquedo. Será que a aposta deu certo?

Estamos no espaço. A equipe do Comando Estelar está viajando a procura de um planeta habitável quando alguns contratempos fazem com que toda a tripulação fique presa num planeta hostil devido a um erro de cálculo de Buzz. Obcecado por corrigir seu erro e tirar toda a tripulação do planeta desconhecido, Lightyear aceita participar da missão para tentar criar um combustível e tirar todos de lá com os recursos do próprio planeta. Mas há um porém: cada vez que o patrulheiro voa e se aproxima da velocidade da luz o tempo avança mais lento para ele. Em sua primeira missão de testes, para ele se passaram minutos e para os que ficaram no planeta, se passaram 4 anos. Será que o patrulheiro conseguirá salvar sua tripulação mesmo assim?

Lightyear até tem uma proposta interessante. Na verdade várias. Inicialmente o planeta onde a tripulação cai é uma ameaça com seus insetos gigantes e um flora que tenta atacar a todos. Mas em seguida existe outro conflito: o do tempo. A la Interestelar, Buzz parte em várias missões em que o tempo passa muito mais rápido para todos que para ele. E ainda surge uma terceira ameaça no segundo ato: Zurg. Sem decidir exatamente qual trama deseja seguir, o roteiro se perde indefinidamente. Obviamente a missão era difícil. Tentar transformar todas as informações que temos de Buzz Lightyear, vistas pelos olhos de uma criança, num filme sério, era bem difícil. Mas dá para dizer que a Pixar falhou, não miseravelmente, mas falhou.

Talvez a maior e mais básica falha é que não é um filme de criança. Ou pelo menos não seria o filme que uma criança dos anos 90 se interessaria. Alias, nem um filme dos anos 90 é. Não tem absolutamente nada na trama, trilha sonora, design, roteiro que remeta a essa época. O roteiro é um hard sci-fy que provavelmente passaria no circuito alternativo e seria esquecido. No máximo se tornaria um cult anos depois, tipo Blade Runner (ok, tô exagerando).

Apesar disso o grande trunfo (e o que faz o filme não ser um desastre) são os personagens de suporte. Lightyear é retratado aqui um tanto babaca (até porque o brinquedo também era assim), mas ao mesmo tempo funciona como contraste à sua companheira de equipe: Alisha. Ela aliás é a personagem que protagoniza o “tão polêmico” beijo lésbico do filme com sua esposa (conservadores, vão lavar uma louça, por favor!).

Alisha representa uma sabedoria que Buzz resolve ignorar e faz um perfeito contraponto a ele que, de tão preso na missão, não vê que a vida está passando. Quando entramos no segundo ato e conhecemos a nova equipe de Lightyear vemos um contraponto feito de forma diferente. Todos são inexperientes e precisam lidar com um Buzz arrogante que os acha desnecessários. Em especial a personagem Izzy que tenta sempre trazê-lo de volta à Terra (ou ao planeta desconhecido?) quando ele está demais. Destaque também para Sox, o gato robô que talvez seja o melhor personagem do filme.

Há ainda a aparição do Zurg que não detalharemos muito, para evitar spoilers mais pesados. Mas vale dizer que também era um dos pontos mais difíceis da adaptação. Se lembram bem, em Toy Story 2, revela-se que Zurg é o pai de Buzz Lightyear (uma clara piada em referência a Star Wars Episódio V: O Império Contra Ataca). Em Lightyear foi preciso adaptar isso, mas foi uma das coisas que menos funcionou (pelo menos na minha opinião).

Enfim, entre tramas perdidas não desenvolvidas, identidade visual genérica e um roteiro sem carisma nenhum, Lightyear consegue ser mais um filme genérico de ficção científica. Um Interestelar de segunda que tenta emular emoções parecidas, mas não consegue chegar nem perto. O filme entrou no catálogo do Disney + ontem. Vale a pena assistir pelo streaming, talvez. Mas meu ingresso de cinema mesmo considero um prejuízo.

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Super Literário Podcast S05 E13 – Doramas

Você vai rir, chorar e se emocionar! Hoje Victor Rogério, Carol Lima e Anne Magno fazem suas listas de indicações de doramas!

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Super Literário Podcast S05 E12 – Tudo, Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo

Filme do Ano ou da Década? Hoje Victor Rogério, Giu Yukari Murakami e e Renata Pamplona discutem até achar em qual universo de Tudo, em Todo Lugar ao Mesmo Tempo estão.

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Super Literário Podcast S05 E11 – Escrevendo no NaNoWriMo

Vem mais um desafio NaNoWriMo por aí! Mas o que raios é o NaNoWriMo? Hoje Victor Rogério, Giu Yukari Murakami e Mariana Baroni falam sobre suas experiências e dão dicas para o desafio!

Saiba mais sobre as autoras:

Giu Yukari Murakami: Instagram, Twitter, TikTok

Mariana Baroni: Instagram, Twitter


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Autor e influencer paraense Fernando Gurjão(@tantotupiassu) é o novo contratado da Editora Rocco

O autor e influencer paraense Fernando Gurjão, mais conhecido como @tantotupiassu confirmou em seu twitter que é o novo contratado da Editora Rocco.

O próximo livro do autor já está em produção e está previsto para sair pela editora no primeiro semestre do ano que vem. Os outros livros do autor estão esgotados. Nas redes, Fernando é conhecido pelas suas threads sobre terror e casos sobrenaturais.

Para saber mais sigam o autor no twitter e no instagram ou escutem nossa entrevista com ele no podcast!

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Resenha – Terra de Paixões – Saulo Sisnando

Terra de Paixões foi o livro que eu usei recentemente para sair de uma ressaca literária. Sabe como é? Pandemia, isolamento social… um grande bloqueio com leituras é algo até bem natural. Voltei recentemente com esse romance (que eu já havia começado há algum tempo, mas acabei ficando bem ruim com as leituras em geral) e foi uma ótima forma de voltar às páginas.

Você acha que a capa lembra um pouco aqueles romances de banca? Pois bem, é intencional. Terra de Paixões mistura um pouco de erótico (veja bem, sensual, não hot. Tem muita sensualidade, mas não é explícito), com romance de banca, amores ideais e protagonizado por dois homens! Sim, é um romance gay.

Começamos conhecendo Enrico, um jovem que está num badalado reality show de moda sob o pseudônimo de Lorenzo Dalledone. Ele é herdeiro de uma família de grandes posses no ramo metalúrgico, mas devido há vários acontecimentos está afastado do pai, Salvatore, e não deseja utilizar a fama da família para seguir sua carreira na moda. Muito tempo atrás uma cartomante previu que Enrico um dia encontraria seu grande, mas num momento em que estaria muito fraco e em perigo. Mais a frente conhecemos também Bernardo, um jovem cowboy que há muito tempo foi prometido em casamento à Catiana, filha do dono da propriedade vizinha de onde sempre morou. A união garantiria o controle total daquelas terras e, apesar Bernardo sempre tê-la amado, nunca foi exatamente de um jeito romântico.

Devido a um trágico acidente e várias reviravoltas, Enrico e Bernardo acabam se conhecendo e criando um laço que nenhum dos dois havia sentido antes. Só que para viver esse amor eles vão precisar ultrapassar várias barreiras e perigos.

O autor do livro, Saulo Sisnando, também dramaturgo, roteirista e ator e você consegue enxergar essas nuances se desenvolvendo no texto do livro. Terra de Paixões é acima de tudo um romance, mas tem muito de drama (as 5 últimas páginas são quase um thriller) e alguns toques de comédia. Quem ler, vai ser entregue a diversos tipos de emoções a medida que a história vai se desenvolvendo.

Os personagens são muito bons. Tanto os protagonistas quanto os coadjuvantes conseguem receber grandes nuances, as vezes em pouquíssimas frases. No final, alias (não se preocupe, não é spoiler) cheguei no nível de pegar ranço de um personagem, como há muito eu não pegava. Outro exemplo é a mãe de Bernardo, Bárbara, um personagem que aparece e em poucas páginas já cativa. No fluxo da leitura você consegue rapidamente compreender tudo que se passa com ela.

A única coisa que acabou me incomodando um pouco é que talvez tenha sobrado muitas pontas soltas para serem resolvidas nos dois últimos capítulos. Uma chatice minha eu sei, porque é um livro onde o foco é o romance.

Em resumo, romance gay de primeira, com garantia de fortes emoções e com grandes personagens!

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Dois homens comuns, duas vidas completamente distintas, uma única e avassaladora paixão. Enrico é um rapaz da cidade com um futuro promissor no mundo da moda. Bernardo é um jovem cowboy aprisionado a uma promessa da adolescência. Quis o destino, entretanto, que um trágico acidente conectasse a vida destes dois seres sozinhos. Inspirado no universo dos livros de banca, o premiado escritor Saulo Sisnando nos presenteia com uma história apaixonada e rasgadamente romântica, cheia de intrigas, perseguições, paixões à primeira vista, amores proibidos e beijos ao pôr-do-sol. Neste universo açucarado e novelesco, tudo é possível e qualquer reviravolta será permitida desde que o autor termine essa história com um belo “…e viveram felizes para sempre”.

Quer saber mais sobre o autor? Ano passado nos tivemos uma entrevista com ele no podcast!

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