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[Materia Especial] – 10 nacionais para ler no Halloween.

31 de outubro, as bruxas estão soltas enquanto os santos estão ocupados preparando a grande festa do dia 1º de novembro (Dia de Todos os Santos). Nesse clima de terror e sobrenatural, nada como puxar algo novo da estante. Hoje vamos fugir um pouco de clichês clássicos como indicar Stephen King, Poe e Lovecraft e vamos trazer um lista com 8 livros nacionais para ler no Dia das Bruxas:

1 – Pactos de Família: Uma Novela de Horror (Andrei Simões)

Andrei Simões é especialista no terror que navega entre a ciência, o ocultismo e o realismo fantástico, já tendo publicado obras como Zon: O Rei do Nada, Tau: O Senhor da Putrefação e Luz: O Deus do Horror. Em Pactos de Família conhecemos Angelino, um autor em viagem que acaba por ser hospedar no hotel Princesa do Sertão onde irá vivenciar horrores sobrenaturais, mas acima de tudo, entender que as vezes existem coisas muito reais, bem mais assustadoras que qualquer pacto. Nesta novela de horror Pulp visceral, que compartilha da forte conexão cultural e espiritual norte-nordeste, mais especificamente em Belém e Petrolina, a realidade sobre hipocrisia da família tradicional brasileira será revelada;

Conheça mais sobre Andrei Simões nas redes sociais ou na nossa entrevista em podcast gravada com ele.

2 – Na Escuridão das Brenhas (Roberto Beltrão)

Roberto Beltrão já publicou várias obras, entre elas “Na Escuridão das Brenhas”, “Sete Assombrações em Retratos Falados”,  “Algumas Assombrações do Recife Velho” , “A Sinhá e o Diabo” , entre outros. Em Nas Escuridão das Brenhas, oito contos misturam Realismo Mágico e Literatura de Horror para especular: como pessoas comuns enfrentam criaturas espantosas do imaginário popular do interior de Pernambuco? Nas narrativas, que têm como cenários, estradas desertas, rios, fazendas, sítios e vilarejos, surgem monstros e seres fantasmagóricos para atormentar os viventes, ao transformar em ficção algumas das lendas mais espantosas do interior de Pernambuco

3 – Sete Assombrações em Retratos Falados

Também do autor Roberto Beltrão, o livro conta a história de um tempo em que aparições de fantasmas e outros acontecimentos sobrenaturais eram casos de polícia. Pesquisando sobre essas situações (tão absurdas, quando vistas por um olhar contemporâneo), o autor se deparou com o questionamento: como seria fazer um inquérito sobre uma determinada assombração a partir do depoimento da suposta vítima? Cada capítulo é um pequeno conto em forma de confissão, com o retrato falado e o resultado de um “inquérito”. Os contos que neste livro são peças de ficção – inventadas, porém “baseadas em fatos reais”, como se diz no cinema. A inspiração veio de declarações colhidas em pesquisas para o site “O Recife Assombrado” (orecifeassombrado.com).

Saiba mais sobre o autor em suas redes sociais.

4 – O Sibiliar de Outrora (Carol Façanha)

Carol Façanha é escritora e doutoranda de literatura de língua inglesa da UERJ, autora que recebeu o Prêmio Le Blanc, foi Finalista do Prêmio Odisseia Literatura Fantástica e semifinalista no Prêmio Aberst por seu primeiro romance, a distopia cyberpunk “Não Esqueça”. Em o Sibilar de Outrora conhecemos Crisálida, uma restauradora de vitrais, vive em um vilarejo de neblina tão densa quanto o preconceito que envolve as pessoas que vivem ali. Quando cai nos encantos de Gaston, um traiçoeiro coletor de impostos, descobre que essa relação custará mais do que poderia imaginar: sua honra. Rejeitada e exilada em plena véspera de Natal, Crisálida vaga a esmo a procura de abrigo. Desnorteada de fome, decide seguir o rastro de serpentes, a única presença familiar para ela. Atraída para um castelo tenebroso pela promessa do lar que lhe foi negado, fica aterrorizada por talvez ter mais semelhanças com o Monstro que ali se esconde do que está disposta a aceitar. “O Sibilar de Outrora” é uma Releitura Gótica Monster Love de “Bela e a Fera”, e também uma noveleta prequel do romance “A Hora da Serpente”.

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5 – Mariposa Vermelha (Fernanda Castro)

Fernanda Castro é autora crescida no Recife, PE e também faz trabalhos de tradução e preparação de texto. Em a Mariposa Vermelha narra a história de Amarílis, uma jovem que, com a ajuda de um demônio, embarca em uma jornada para enfrentar o passado, descobrir a própria força e assumir sua verdadeira essência. Mariposa vermelha é uma fantasia apaixonante e empoderadora, permeada por monstros insólitos e corriqueiros, relações intensas e amores imprevisíveis. Na cidade de Fragária, sob o domínio da República, a magia é proibida, e Amarílis conhece como ninguém o perigo de quebrar as regras. 

6 – O Fantasma de Cora (Fernanda Castro)

Também de autoria de Fernanda Castro, um livro para os amantes de histórias de fantasmas, novelas, moda e literatura brasileira. Em Portomar, tudo que uma moça bem-educada e de saúde frágil pode querer é um casamento adequado. Esse é o sonho de Coralina: romântica, Mister Ícaro é a síntese das suas jovens ambições. Quando a garota morre, logo após a noite de núpcias, sua prima Francine – recém-chegada à capital, e ainda não totalmente aclimatada às regras daquela sociedade – decide descobrir os motivos por trás da morte de Cora, não importam as consequências.

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7 – Marea Infinitus (Lis Vilas Boas)

Lis Vilas Boas, escritora de ficção especulativa da Agência Magh e oceanógrafa. A autora vem do interior do estado do Rio de Janeiro e vive entre mares reais e da ficção. Tem textos publicados em revistas de ficção especulativa brasileiras e estrangeiras, além de escrever na newsletter “20.000 Histórias Sumarinas” onde mistura escrita e oceanografia. “O Octoponi stenoidea é encontrado nas profundezas de Marea Infinitus, levado pelos esforços de colonização. Essa espécie tem uma habilidade única de mudar de cor de acordo com seu estado emocional, exibindo cores vibrantes e deslumbrantes. Possui uma cabeça grande e arredondada com oito braços ágeis e células especializadas chamadas cromatóforos, que permitem a mudança instantânea de cor. Essa habilidade é usada para comunicação, camuflagem e proteção. Esses polvos são animais solitários e noturnos, como eu, passando grande parte do tempo escondidos em fendas rochosas ou outras estruturas no fundo do oceano. São altamente inteligentes, mas não foi por isso que a escolhi. Não foi apenas para derrotar a IMD ou pelo sucesso do experimento. Foi porque pareceu certo.”

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8 – O Dama do Abismo (Ariel Ayres)

Ariel Ayres Ariel traz uma experiência literária de horror que homenageia grandes nomes da Steam Age Gothic, especialmente Lovecraft, Irving e Hutcheson, misturando elementos cósmicos e ambientais em alto mar. O Dama do Abismo é uma lenda dos sete mares. Um navio de casco negro, de capitão desconhecido, que nunca atraca nas cidades e parece não ter tripulação. Uma embarcação que carrega em seu interior morte, peste, loucura, doenças e pesadelos, vinda dos confins de um submundo desconhecido até por Lúcifer. O presente perfeito para o temível pirata Barba Negra. Tomada por bravura ou ignorância, a contramestra de Barba Negra desbrava os becos mais sujos da Inglaterra, os bares mais imundos, ignorando avisos e bom-senso, para tomar o Dama do Abismo para seu senhor. Ela não deveria ter feito isso.

9 – A Observadora de Sombras (Maria Anna Martins)

Já pensou sobre o que a sua sombra come? Ou qual a razão dela desaparecer dentro de outra sombra? Camila não só pensou, como resolveu encontrar as respostas e registrar cada uma de suas observações em um caderninho amarelo. Inclusive, durante a pesquisa, a observadora ainda aprendeu algo sobre o Sr. Escuro. O que será que Camila escreveu?

O livro, escrito pela autora Maria Anna Martins e ilustrado pela artista Leticia Santiago, está disponível para todo Brasil pelo site da editora Flyve.

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10 – Dois mortos e a Morte (Tanto Tupiassu)

Fernando Gurjão Sampaio também conhecido como Tanto Tupiassu, nasceu em 1978 em Belém do Pará, cidade onde vive e de onde não pretende sair. Seu primeiro livro, Ladir vai ao parque e outras histórias, foi premiado e publicado pela Fundação Cultural do Pará em 2018. Em Dois Mortos e a Morte, você vai viajar pela experiência da morte em vários olhares diferentes. Famoso por seus causos de assombrações e visagens, o autor traz nesta coletânea histórias que tratam do fim em suas diferentes facetas; seja como tragédia familiar, como última consequência de vidas sofridas ou como punição exercida por seres sobrenaturais.

Conheça mais sobre o autor nas redes ou na nossa entrevista em podcast.

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Grandes Cornos da Ficção

Já dizia o filósofo: chifre é igual consórcio, um dia todo mundo será contemplado. Traições, aliás são até um clichê muito utilizado em roteiros de todos os gêneros. E então hoje listaremos 4 personagens que foram chifrados na ficção, cada um com uma peculiaridade diferente. Spoiler: não teremos Bentinho de Dom Casmurro nessa lista pois o editor considera que não houve traição no livro e ele só era uma maluco com síndrome de inferioridade.

1 – Robert Baratheon – Game of Thrones

Ok, livros com temática fantástica medieval tendem a ter relacionamentos abusivos e/ou doentis, mas talvez com Robert Baratheon e Cersei Lannister alguns limites tenham sido ultrapassados. Em primeiro lugar vale sempre lembrar que Robert é um escroto: ainda que ele estivesse amargurado pela perda de seu grande amor, nada justifica a forma como ele tratou Cersei a vida inteira (incluindo os chifres que ele botou nela). Por outro lado, não é como se ela fosse a pessoa mais sã do mundo também, com as diversas tramoias planejadas por ela e que você vai descobrindo ao longo da trama de Guerra dos Tronos. Ambos já se traíram diversas vezes, com pessoas diferentes, mas talvez nada supere o caso que Cersei tem com o próprio irmão, Jaime Lannister, que aliás, é o pai verdadeiro dos príncipes herdeiros da coroa de Westeros.

2 – Frank Randall – Outlander

Se Robert Baratheon é um escroto, Frank Randall não fica muito atrás. Ou melhor, depende da versão: o Frank da série é bem suavizado perto da versão original do livro. Ele é casado com Claire, a protagonista de Outlander. Ambos se separam pouco tempo depois da cerimônia por causa da guerra e, quando finalmente podem curtir a lua de mel, alguns acontecimentos fazem com que Claire viaje para o passado e conhece o honrado (e gostoso) soldado escocês Jamie Fraser, com quem por quem se apaixona. Ou seja, Frank talvez seja o primeiro caso de corno DeLorean da literatura. Sem dar spoilers do motivo, vale dizer que, na minha humilde opinião, Frank merece todo e qualquer chifre que a Claire resolver colocar nele.

3 – Clifford Chartterley – O Amante de Lady Chartterley

Mais uma guerra que separa casais e traz prejuízo para a vida conjugal. Clifford e Connie tão logo se casam, já são separados e, quando o marido retorna a casa, está paralisado da cintura para baixo. Ambos se recolhem a propriedade de campo de Clifford que resolve se dedicar a sua carreira literária e fica cada vez mais afastado da esposa. Connie então acaba se apaixonando por Oliver Mellors, o guarda caça da fazenda. Em dado momento Clifford acaba tendo um caso com sua enfermeira. Aqui, a traição tem uma coisa peculiar: Connie é uma personagem livre e que sempre teve sua vida sexual muito bem resolvida, inclusive antes do casamento (para escândalo da sociedade da época que o livro foi publicado) e Clifford aparentemente não está tão incomodado com a traição, mas sim com o fato de isso vir a público e manchar sua imagem.

4 – Eurico: – O Auto da Compadecida

Clássico da literatura nacional, que virou também um clássico do cinema. O Auto da Compadecida é um retrato da vida brasileira demonstrado através de personagens em caricaturas. Principalmente no que envolve Eurico e Dora. A história do livro se desenvolve em várias tramas que vão se interligar no final quando vários dos personagens vão ao julgamento final perante Jesus Cristo. Um dos pecados do julgamento é justamente pelo fato de que Dora traiu Eurico diversas vezes. Suassuna foi muito feliz em subverter os dois estereótipos: o do homem nordestino “cabra-macho” e da mulher subserviente existindo todo um estudo por trás dessa relação quando ambos recebem o julgamento. E no final há uma grande desconstrução da expectativa do que se esperava de ambos (alias, de todos os personagens da trama).

E aí? Curtiu? Esqueci alguma traição peculiar? Comente aí!

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Adaptações melhores que o original

Adaptações as vezes são um tormento. Anunciam que vão fazer filme, série, animação ou o escambau do seu livro/HQ favorito, você cria uma alegria absurda e, na maioria das vezes só vai no cinema ou abre o streaming pra se decepcionar. Só que existem aqueles casos, raros, em que a adaptação consegue pegar a essência a obra e apresentá-la de uma forma melhor que o original. Essa lista não é definitiva e eu sei que muita gente não vai concordar, mas aí vão 6 obras que a adaptação superou a qualidade do original:

1 – Homem de Ferro: Extremis/Homem de Ferro 3

Ok, esse deve ser o momento em que você está gritando “whaaaat?”, mas, antes que você tenha um infarto, não, eu não estou aqui para defender Homem de Ferro 3. É praticamente um consenso que o terceiro longa do Tony Stark para o Universo Cinematográfico da Marvel é um dos piores já feitos (só não é o pior porque existe Thor 1 e 2). Mas, algo que pouca gente sabe, é que o filme foi baseado numa HQ relativamente recente do herói (2006). O arco se chama Extremis e figura na maior parte das listas de piores HQ’s já publicada na história. A trama até bastante parecida com o filme envolve uma conspiração, uma nova tecnologia de armadura (que não leva a lugar nenhum) e um roteiro próximo do intragável. Junte a isso inúmeros personagens vazios e sem nenhum background, um Tony Stark mais insuportável que nunca e Extremis consegue ser algo que faria jus aos anos 90 da Marvel. No final, o quadrinho acaba sendo tão ruim, que você aceita classificar Homem de Ferro 3 pelo menos como “assistível”.

2 – Maze Runner: Correr ou Morrer

Maze Runner é uma série de livros com a qual eu tenho uma relação de amor e ódio. Vindo muito na onda das distopias (dá época que Jogos Vorazes e Divergente fizeram sucesso) surgiu essa trama que mistura adolescentes, um labirinto bizarro aparentemente sem saída e perigos mortais. A questão toda é que a ideia por trás da trama (algo entre o pós apocalíptico e o distópico), somado com os mistérios até era uma ideia muito boa. Mas o livro se perde nas sub tramas que não chegam a lugar nenhum e personagens insuportáveis (essa é pra você, Tereza). Por outro lado, adaptação para os cinemas trouxe uma trilogia com um roteiro muito mais enxuto, coeso e simplificado, com um mínimo de sub tramas desnecessárias e uma boa revisada no arco de vários personagens. Ponto pros cinemas!

3 – Kick Ass – Quebrando Tudo

Kick-Ass é o raro caso de uma HQ muito boa, sendo adaptada para um filme muito bom. Claro, mantidas as devidas proporções (o filme jamais seria violento no nível que o quadrinho é). As duas tramas envolvem um garoto normal que resolve se tornar um super heroi, ainda que não tenha nenhum poder especial, e acaba se envolvendo em algo muito maior do que havia pensado. Junte a isso um elenco com desconhecidos Aaron Taylor Johson (que depois virou o Mercúrio do MCU) e Chloë Grace Moretz (ainda bem jovem na época) e um bem conhecido Nicholas Cage e temos a fórmula pra uma boa adaptação. Temos ainda dois pontos que dão uma vitória para o filme em cima do quadrinho: primeiro, a arte do material original é do John Romita Jr., um artista que absolutamente não sabe desenhar rostos, ficando todos os personagens mais ou menos com a mesma cara sempre, algo que para mim é bem irritante na leitura. Segundo, apesar do filme ser bem fiel, há uma mudança absurda no personagem do Big Daddy (interpretado pelo Nicholas Cage) que foi consenso nas resenhas que ficou muito melhor que no material original.

4 – Velho Logan/Logan

É consenso que Logan é um dos melhores filmes produzidos adaptados de quadrinhos. A trama levemente baseada na HQ Velho Logan, conseguiu trazer um atmosfera depressiva, com camadas de western e um pouco de road trip. Por outro lado, apesar de Velho Logan até ser uma história interessante e trazer uns conceitos muito bons (e que plot twist!) ela acaba caindo em alguns clichês das histórias em quadrinhos que tiram boa parte da seriedade do que deveria ter uma Graphic Novel. Enquanto o filme se mantém com um roteiro sério de ponta a ponta, a HQ as vezes se perde em momentos desnecessariamente toscos envolvendo o Bug do Aranha andando pelas paredes, um tiranossauro rex que se fundiu ao simbionte do Venom e a transformação do Hulk e sua família (tipo, como assim família do Hulk né?) em um time de vilões desnecessariamente estereotipados como hillbillies. Ponto pro Hugh Jackman.

5 – Scott Pilgrim Contra o Mundo

Scott Pilgrim contra o mundo já se tornou um clássico dos cinemas, a ponto do público esquecer que existe uma HQ que foi o material original. A HQ escrita e desenhada por Brian Lee O’Malley conta basicamente a mesma história do filme em 3 edições: Scott Pilgrim se apaixona por Ramona Flowers, mas para namorá-la ele precisa enfrentar em combates variados a Liga dos Ex do Mal de Ramona Flowers. A dinâmica dos combates, as personalidades e tramas paralelas foram adaptadas quase literalmente para o filme, mas vale destacar que o Scott vivido por Michael Cera é muito mais carismático que o da HQ (que é praticamente insuportável). A HQ também é desnecessariamente arrastada: várias subtramas que não dão em lugar nenhum foram removidas do roteiro do filme. Vale lembrar que o longa tb foi dirigido pelo Edgar Wright (que também trabalhou nos surtados Chumbo Grosso, Todo mundo quase morto e Em Ritmo de Fuga) e contou no elenco com Bradon Routh (que depois virou Superman), Chris Evans (que depois virou Capitão América) e Brie Larson (que depois virou Capitã Marvel). Não tinha como ser ruim.

6 – Ghost in the Shell

Agora vamos com calma. Não, eu não estou falando do filme (péssimo) com a Scarlett Johanson. Ghost in the Shell é um anime de 1995 que cunhou muito do que o gênero de Cyberpunk é hoje, sendo inspiração para filmes como Matrix, por exemplo. Curto (o anime não chega a ter 1 hora e meia) é até meio difícil de processar como a trama consegue ser tão filosófica num curto período de tempo e, assim como Scott Pilgrim, muita gente não sabe que é uma adaptação, nesse caso de um mangá. A trama original de Shirow Masamune é bem parecida: liderada pela Major Motoko, um grupo de agentes irá investigar um hacker que consegue dominar a mente de humanos que receberam aperfeiçoamentos tecnológicos em seus corpos. A grande diferença do Mangá é que, apesar de existir essa trama principal, os capítulos também desenvolvem tramas paralelas, que eu pessoalmente achei desnecessárias. Boa parte delas não encaixam no roteiro e não trazem nenhum novo desenvolvimento pros personagens. Além disso, a linguagem do quadrinho as vezes acaba se enrolando demais num techno bubble irritante. Apesar disso, tanto o mangá quanto o filme animado valem muito a pena.

E aí? Concordaram? Tem outra adaptação para sugerir para essa lista? Só deixar nos comentários.

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Super Literário Podcast S04 E06 – Clichês Insuportáveis

Tem clichê bom e tem cliche ruim! Hoje Victor Rogério, Carol Lima, Giuliana Murakami e Vanessa Vieira tem uma catarse discutindo os clichês mais insuportáveis da literatura/cinema!

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Super Literário Podcast #72 – Livros dos Anos 2000

Sim, você está ficando velho! Hoje Victor Rogério, Carol Lima e Renata Pamplona discutem uma lista de livros que foram lançados nos anos 2000 e estão perto ou já atingiram a maioridade.

Produção e edição por Super Multimídia e Produções

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Super Cast #12 – Literatura LGBT

No episódio de hoje Victor Rogério, Carol Lima e Renata Pamplona discutem e indicam livros com temática LGBT.

Nesse episódio: Descubra como finais felizes quando você só tem 18 anos são chatos, aprenda palavras diferentes em russo e saiba como o livro do tritão estragou o ano de 2017 da Carol.

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Trailer comentado no episódio:

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