close

victorogerio

LitNews

Morre aos 91 anos o cartunista brasileiro Ziraldo

clique para saber mais

Cartunista morreu em sua casa de causas naturais.

Conhecido por sua extensa carreira como artista, desenhista, pintor e por suas grandes e icônicas obras, Ziraldo morreu no último sábado, dia 06/04.

Conhecido pelos personagens icônicos como o Menino Maluquinho e a Turma do Pererê, Ziraldo ganhou diversos prêmios ao longo de sua vida, incluindo o Jabuti e o Nobel Internacional de Humor.

Leia Mais
LançamentosLitNews

Eventos [São Paulo] – Sessão de Autógrafos de Maneiras de Temer o Fim do Mundo

Sessão de autógrafos ocorrerá no domingo, 07/04 das 13 às 17 hs na Livraria Gato Sem Rabo, localizada na Rua Amaral Gurgel, 352, no bairro de Vila Buarque, SP.

Maneiras de temer o fim do mundo é o livro de estreia da autora Maria Alice Stock. O livro de crônicas é publicado pela editora Helvetia, custa R$44,90, e já contou com lançamento em Genebra, na Suíça, onde a escritora mora atualmente.

“Maneiras de temer o fim do mundo” é um livro repleto de delicadeza e bom humor sobre as belezas e os desafios que o cotidiano oferece e como isso impacta no amadurecimento dos personagens. “Esse livro é como um filme: colorido, divertido, movimentado. Fácil de ler, curto, dá para ler em um dia só. Vai lembrar coisas da infância, trazer um sorriso aos lábios, bater aquela saudade boa nos leitores”, fala a escritora.

O evento é gratuito e contará com uma programação literária: a autora lerá um conto do livro, fará uma rodada de perguntas com os participantes e irá autografar a obra. Os interessados podem saber mais sobre o evento pelo Instagram oficial de Maria Alice Stock e quem confirmar presença pelo Sympla ganha uma crônica inédita.

Leia Mais
LitNews

Duna Parte 3 está em desenvolvimento com Dennis Villeneuve

Clique para saber mais

Já considerado um dos maiores sucessos de 2024, Duna Parte 2 já tem sua continuação confirmada. Em matéria da Variety, foi confirmado que Dennis Villeneuve está trabalhando em duas novas adaptações: Nuclear War: a Scenario, livro da ganhadora do Pulitzr Annie Jacobsen; e Duna Parte 3, que deve adaptar o segundo livro da série, o Messias de Duna.

Nuclear War: a Scenario imagina a geopolítica mundial caso uma bomba nuclear fosse detonada. Para isso, a autora entrevistou diversos especialistas na área incluindo militares e desenvolvedores de armas. Já Duna Parte 3 deve seguir com a história de Paul Atreides 12 anos depois dos acontecimento finais da Parte 2 enquanto acirra as disputas de poder por Arrakis.

Ambos filmes ainda não possuem data de lançamento.

Leia Mais
PodcastsSuper Literário Podcast

Super Literário Podcast S07E01 – Com Olívia Pilar

De Entre estantes a Um traço até você. Hoje Victor Rogério faz uma super entrevista com a autora e pesquisadora Olívia Pilar.

SAIBA MAIS SOBRE A AUTORA:

Olívia PilarInstagramTwitter | TikTok

LEIA UM TRAÇO ATÉ VOCÊ:

LEIA ENTRE ESTANTES:

Para dúvidas, sugestões, opiniões sobre o episódio, críticas e ideias para pautas enviem emails para revistasuperliterario@gmail.com ou envie seus comentários nas nossas redes sociais.

Facebook | Twitter | Instagram | TikTok | Kwai | Youtube | Bluesky | Threads

Escute o Podcast:

Spotify | Itunes | Amazon Music | Google Podcasts | Deezer | CastBox | Podcast Addict | TuneIn

Leia Mais
PodcastsSuper Literário Podcast

Super Literário Podcast S06E13 – Season Finale – Melhores Momentos

2023 foi um ano completamente maluco. Hora de relembrar os melhores momentos do podcast ano passado!

Para dúvidas, sugestões, opiniões sobre o episódio, críticas e ideias para pautas enviem emails para revistasuperliterario@gmail.com ou envie seus comentários nas nossas redes sociais.

Facebook | Twitter | Instagram | TikTok | Kwai | Youtube | Koo

Escute o Podcast:

Spotify | Itunes | Amazon Music | Google Podcasts | Deezer | CastBox | Podcast Addict | TuneIn

Leia Mais
FilmesResenhas

[Maratona Oscar] – Resenha – Assassinos da Lua das Flores

Scorcese desenvolve um western as avessas pra provar que tramas de máfia cabem em qualquer lugar!

No início do século 20 Oklahoma é um território indígena onde a nação Osage prospera através da descoberta de diversos pontos de extração de petróleo. Insatisfeitos com o domínio e enriquecimento do povo originário, rancheiros da região cobiçam o controle para si e dão origem a uma série de assassinatos de vários Osage donos de terras. A investigação no entanto, não será simples.

Assassinos da Lua das Flores é um relato real baseado numa história protagonizada por um povo originário dos EUA. No entanto, Scorcese entende muito bem seu lugar nessa trama e sabe que jamais seria completamente competente em narrar essa história do ponto vida dos oprimidos e opta por deixar as câmera assistirem a situação toda do ponto de vista de Ernest Burkhart, sobrinho de um dos rancheiros da área (Robert de Niro) que retorna da guerra e se casa com Molly (Lilly Gladstone) uma das donas de terras petrolíferas.

Ernest está no meio dessa guerra. Ele claramente nutre algum amor por sua esposa, mas também é alguém que já muito desumanizado na guerra e ainda tem grande ligação com seu tio. A medida que os assassinatos vão crescendo, Ernest vai sendo cada vez mais envolvido na guerra e a atuação de Leonardo Di Caprio é bem afinada com o conflito que o personagem vive.

Scorcese está mais afinado do que nunca. O filme tem cinematografia clássica de um western (o cenário ajuda bastante, aliás). Mas o diretor não abandona o clássico que o levou ao sucesso e deixa aqui e ali pitadas de máfia. O clima poeirento acaba criando um western bem disruptivo que foge dos clássico e pode se tornar, (por que não?) um novo clássico. A grande questão aqui é o tempo: a trama instigante não é suficiente para impedir que as quase 3 horas e meia de filme não se tornem cansativas em nenhum momento.

No final, Assassinos da Lua das Flores mostra que o Scorcese segue mais afinado que nunca na direção, mas a edição mesmo deixa um pouco a desejar.

Assassinos da Lua das Flores está disponível no Apple TV + e foi indicado a 9 Oscars incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Direção e Melhor Ator Coadjuvante.

Leia Mais
FilmesResenhas

[Maratona Oscar – Resenha – Barbie

Greta Gerwig abandona o cult de Lady Bird e Adoráveis Mulheres para produzir uma completa galhofa… cult. E justamente por isso o filme é tão bom.

É até interessante lembrar o Oscar de 2021 quando tanto Chloé Zhao, quanto Greta Gerwig (a primeira ganhadora do Oscar de Melhor filme e a segunda indicada a diversos prêmios por Adoráveis Mulheres e A Ilha de Bergman) foram confirmadas em duas grandes produções mais ligadas a cultura pop: Eternos e Barbie. A primeira não foi tão bem sucedida em aliar direção diferenciada com um produto 100% cultura pop. Já a segunda foi o total inverso: Barbie foi um sucesso de público, crítica e ainda deixou a marca dela bem clara para que todos vissem.

Possivelmente o filme mais surtado do Oscar 2024 conseguiu juntar uma direção afinadíssima de Greta Gerwig com um elenco e trilha sonoras super estrelados para abordar um dos brinquedos mais conhecidos da história da humanidade. E ainda que essa descrição pareça apenas um grande comercial da Mattel, a diretor foi totalmente bem sucedida em produzir não só um filme de Oscar e também não só um filme pop.

A pacata Barbieland, um lugar onde todas as Barbies e Kens (e todos os personagens adjacentes) vivem plenamente e em paz tem sua calmaria abalada de repente e a Barbie mais Barbie de todas (Margot Robbie) vai precisar enfrentar os perigos do mundo real para tentar salvar seu mundo e entender tudo que está acontecendo. A sinopse parece até um clássico dos anos 80 de personagens de alguma franquia indo parar no mundo real e Greta até usa bem alguns clichês dessa ideia.

Mas quando somos apresentados às personagens do mundo real Gloria e Sasha (America Ferrera e Ariana Greenblatt) começamos a entender que as metáforas e o roteiro pretendem ir bem mais longe que isso. Na prática Barbie usa de elementos lúdicos de um brinquedos para discutir questões sensíveis da sociedade em especial as mulheres e feminismo. A Barbie de Margot Robbie que se vê como um grupo majoritário na Barbieland, de repente passa a ser uma minoria feminina do mundo real. O mesmo choque passa pelo Ken de Ryan Gosling vivendo o processo inverso.

É impossível separar Barbie de todo o universo infantil que está aliado diretamente a ela e a direção foi muito feliz em não tentar fazer isso. Ao mesmo tempo Greta guarda muito bem todas as suas críticas a sociedade para usar nos momentos mais oportunos possível. É essa mistura que faz o filme ser tão bom e tão diferente ao mesmo tempo.

Barbie está disponível no Max e nas plataformas de aluguel online e foi indicado a 6 Oscars incluindo Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro adaptado.

Quer saber mais sobre a nossa opinião sobre o filme? Escute nosso podcast:

Leia Mais
FilmesResenhas

[Maratona Oscar] – Resenha – Maestro

Sobre uma figura não tão cultuada da cultura pop, Maestro traz uma biografia bem musical de Leonard Bernstein.

Leonard Bernstein não é uma figura tão conhecida nos dias atuais, mas a sua época carregou um certo nível de polêmica e controvérsia. Bissexual, o maestro teve um relacionamento de mais de 30 anos com a atriz chilena Felicia Montealegre, ao mesmo tempo em que mantinha casos com diversos homens. Incomum para os conservadores ano 60/70, os affairs de Leonard era conhecidos por sua esposa e funcionavam como um acordo do casal.

Maestro procura lançar luz sobre esse relacionamento ao mesmo tempo que usa música, teatro e cinema como pontes entre os vários momentos da vida de Leonard e Felícia. Desde a primeira grande apresentação do maestro, quando ainda apenas um assistente que acabou tendo a chance de substituir a atração principal da noite, passando pela subida na carreira de atriz de Montealegre, pelos noivados até finalmente chegarem seus três filhos e como a complicada relação afetou a vida de todos.

Em termos de biografia, Maestro é bem mais competente que Oppenheimer em contar a vida de um personagem histórico e aliar sua temática (no caso aqui a música) a cinematografia da trama. A primeira hora de filme é em preto e branco representando bem a época em tudo está acontecendo. Várias transições de cena são feitas em plano sequência. O apartamento do jovem Leonard vira rapidamente o palco de sua primeira grande apresentação. O jantar bucólico de campo do casal, de repente leva ambos para dentro de um teatro para que o maestro apresente à sua amada sua novas criações. Isso traz uma dinâmica bem interessante ao desenvolvimento dos personagens.

A grande falha aqui talvez seja a forma como a direção de Bradley Cooper leva os affairs de Leonard. Vários homens passam pela vida dele ao longo das 2h 9m do longa. Mas de fato nenhum deles é bem aprofundado. Alguns até ganham alguma importância, geram conflitos, mas fica sempre a sensação de são apenas um revés no casamento, sendo que na realidade Bernstein teve verdadeira relações amorosas com vários desses amantes.

Vale destaque para a trilha sonora, pautada em grandes clássicos orquestrados e para a maquiagem. Bradley Cooper e Carey Mulligan vivem por volta de 30 anos da vida do casal principal da trama e a maquiagem e o figurino demonstraram mais que perfeitamente a passagem de tempo. A parte mais triste que vem ao final com o câncer de Felícia sacramenta Carey como uma das melhores atuações desse ano.

Maestro não é um dos favoritos à estatueta de melhor filme, mas cumpre muito melhor a missão de ser uma biografia que a outra que também está indicada ao prêmio.

Maestro está disponível na Netflix e foi indicado a 7 Oscars incluindo Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Roteiros original.

Leia Mais
FilmesResenhas

[Maratona Oscar] – Resenha – Oppenheimer

Christopher Nolan volta à direção para uma biografia mais preocupada em explicar física quântica que em contar uma história.

Não há como dizer que a humanidade não alimente um certo fascínio pela guerra. Não a toa tantos filmes de guerra são desenvolvidos em produções grandiosas e faturam tantos prêmios. Oppenheimer chega como mais uma obra focada em um personagem de grande destaque da 2ª Guerra e da Guerra Fria. A dúvida principal é se o protagonista de fato é a figura histórica que dá o título ou a própria bomba atômica.

Robert Oppenheimer é uma dessas clássicas figuras controversas de guerra. Idealizador da bomba atômica, isso já sabemos afinal é o mote principal da trama. Mas também é dado grande destaque a sua eterna fome por conhecimento e o desejo de ter sua genialidade reconhecida. Sua relação de amor e ódio com a política e o ódio e amor pela filosofia. É de fato um personagem interessante para uma biografia, não fosse o fato de Christopher Nolan desenvolver uma bio pic da forma mais estranha possível.

Outro fato que ninguém pode negar é como Nolan é expositivo. As partes mais maçantes de Interestelar passam sempre por explicações exaustivas dos cientistas sobre conceitos as vezes até muito batidos de hollywood. Em Oppenheimer ele elevou isso a uma nova potência, com diálogo extensos sobre física nuclear num nível que o espectador começa a contestar se o verdadeiro protagonista não é a bomba.

Visualmente não há o que contestar, o filme é lindo. Os takes apresentando aos poucos a grande explosão que virá ao final são no mesmo nível do buraco negro Gargantua em Insterestelar. De atuações também estamos muito bem servidos: Cillian Murphy no papel principal, apoiado por Robert Downey Jr., Emily Blunt e Florence Pugh mostraram uma baita sintonia, entregando ótimas cenas.

O grande problema é como o roteiro costura mal tudo isso. Seja com diálogos por vezes complicadíssimos de entender, seja por uma necessidade de ser chapa branca e não chegar nem perto de abordar a desumanidade que foi o uso da bomba em si, Oppenheimer termina como mais um exemplar de guerra que tentar muito, mas acaba sendo só mais um.

Oppenheimer está disponível nas plataformas de compra e aluguel online e foi indicado a 13 Oscars incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Fotografia.

Leia Mais
FilmesResenhas

[Maratona Oscar] – Resenha – Zona de Interesse

O terror do holocausto se mescla a belíssimos takes de uma casa de campo ao lado de Auschwitz para mostrar os maiores monstros da humanidade são, sim, pessoas comuns.

Um casal feliz vive dramas diários e cotidianos ao lado de seus filhos numa bela casa, com um belo jardim e bem próximo a um rio. Expectativas sobre o trabalho do marido, sobre como a esposa cuida do lar onde moram e se dedicam ao crescimento das crianças pareceria a descrição de qualquer drama bucólico. Mas não, não é esse filme.

O pai da família é Rudolf Höss (Christian Friedel), oficial da Alemanha nazista e comandante do campo de Auschwitz que implementou diversos métodos de tortura e extermínio. Sua esposa Hedwig (Sandra Hüller) vive um drama familiar comum ao mesmo tempo em que passa os dias ouvindo gritos de pessoas torturadas. A casa que parece um paraíso primaveril é um anexo do campo de concentração.

Falar da agressividade da trama acaba sendo uma coisa óbvia. O filme é lindo. Jonathan Glazer utiliza muito a câmera parada para trazer muita realidade ao takes da família feliz tomando banho de rio ou das crianças brincando na piscina, ou ainda de Hedwig recebendo amigas para um café. Mas, ao mesmo tempio, Glazer nunca deixa você esquecer a brutalidade do cenário que está ali a volta. Toda vez que você pensa em ficar confortável apreciando a vista ou a fotografia você ouvirá um grito, ou verá a fumaça saindo das chaminés do campo de concentração, ou será levado a conhecer mais o “trabalho” de Rudolf.

É um filme dificílimo de vencer e chegar ao final simplesmente por como escancara a brutalidade desse período histórico e do personagem. Rudolf é um pai exemplar com os filhos, marido dedicado e justamente funciona a intenção de mostrar que o pior da humanidade não vem de pessoas ditas como “monstros”, mas de seres comuns. Ver um pai contando histórias para os filhos dormirem e logo em seguida ver o mesmo homem estudando projetos de uma câmara que mata mais pessoas de uma vez deixa qualquer humano normal no mínimo consternado.

Fica o alerta: Zona de Interesse é possivelmente o filme mais agressivo do Oscar 2024 e, justamente por isso e nos tempos atuais onde se banaliza tanto o nazismo, se torna uma trama tão necessária.

Zona de Interesse está disponível nos cinemas e foi indicado a 5 Óscars incluindo Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado.

Leia Mais